quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O CONTADOR DE HISTÓRIAS- OFICINA LIVRE

Neste dia nos reunimos para a realização de mais uma oficina livre.Assistimos o filme" O Contador de histórias.Este se baseia na tragetória real do pedagogo ,escritor e contador de histórias Roberto Carlos Ramos que aos 6 anos é deixado em uma entidade assistencial (FEBEM) por sua mãe, que tem a esperança de estar lhe proporcionando melhores condições de vida. Aos 13, porém, Roberto continua analfabeto, tem mais de 100 fugas e várias infrações no currículo e é considerado "irrecuperável". Roberto Carlos teve o rumo de sua vida mudado totalmente ao se encontrar com a francesa Marguerite Duvas-pedagoga- (interpretada por Maria de Medeiros), para quem o garoto,seu objeto de pesquisa, se transforma em amigo e protegido. Marguerite fez de tudo para tirar Roberto Carlos das ruas negando-se a acreditar que uma criança possa ser considerada irrecuperável.A temática, envolvendo o poder da educação e a recuperação de crianças que são dadas como perdidas, é extremamente positiva e nos fez refletir sobre a nossa prática pedagógica, muitas vezes achamos que muitos de nossos alunos "não tem mais salvação", pois se encontram desmotivados, sem perspectivas de vida, repetentes há vários anos entre muitos outros problemas que como todos sabemos fazem parte da rotina de sala de aula .Cogitamos a possibilidade de futuramente trabalharmos o filme com a Oitava série,pois ele oferece várias possibilidades de trabalho.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Leituras e processos de escrita II / tp 6

Iniciamos o estudo desta tp assistindo e comentando o slide Intertextualidade de Maria Aparecida de Souza, debatemos sobre o objetivo maior de um texto publicitário(vender um produto ou uma ideia) e também sobre o ato de comunicação, que conscientemente ou não também tem a intenção de produzir alguma alteração no comportamento ou conhecimento do leitor / ouvinte -sempre que utilizamos a linguagem, estamos querendo convencer alguém de nossas ideias.Então analisamos alguns textos da unidade destacando a questão da tese e dos argumentos presentes nos textos. Passei também um slide com os principais pontos da unidade: tese; argumentos; argumentos baseados no senso comum; argumentos baseados em provas concretas; argumentos por ilustração; argumentação por exemplo; argumento de autoridade; argumento por raciocínio lógico; Fizemos a leitura do ampliando nossas referências e discutimos as questões propostas.Então passamos a análise da unidade 22 -Produção textual:planejamento e escrita.Lemos um texto da revista Nova Escola"Escrever de verdade" que discute como fazer o aluno produzir textos de qualidade.Segundo a autora os alunos têm de saber o que querem dizer, para quem escrevem e qual é o gênero que melhor exprime as suas ideias.A produção textual baseada nos tipos textuais -narração,descrição e dissertação que por muito tempo,foram as bases nas propostas de escrita foi uma das principais responsáveis pela falta de proficiência entre estudantes. O trabalho baseado nas famosas redações escolares não garante o conhecimento necessário para produzir os textos que os alunos terão de escrever ao longo da vida.Para produzir um bom texto o primeiro passo é conhecer os diversos gêneros, uma boa aula é baseada na prática e no diálogo reflexivo e "cabe ao professor permitir que isso aconteça na prática.Para finalizar analisamos e selecionamos algumas atividades do AA6 para serem aplicadas no decorrer da semana.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Projeto/A escola e a família assumindo responsabilidades no ambiente social

No dia 23 de setembro nos reunimos para conversarmos sobre o projeto.Lemos um texto bem interessante de Augusto Curry -Lições básicas do treinamento do mestre da emoção e passamos a discutir questões referentes ao andamento do projeto dentro do sistema adotado pela escola- uma educação voltada ao cooperativismo.Uma das atividades propostas é a expedição investigativa para um estudo do meio.Atividade que requer preparação e tempo , por isso passamos a manhã preparando a atividade, fazendo a delimitação do espaço geográfico a ser investigado, a organização dos grupos, o passeio entre outros detalhes.Também lemos o texto Aprendendo na escola e na ONG de Mário Sérgio Cortella, texto retirado do Plano de Formação do Programa União Faz a Vida e que discute a importãncia da comunidade de aprendizagem na formação do aluno.

COESÃO TEXTUAL/ TP5 -19 E 20

Iniciamos a oficina com um relato das atividades desenvolvidas com os alunos.Foi trabalhado a atividade do Avançando na prática da página 41 /Tp5,(texto Palavra).Segundo relatos a atividade foi interessante e os alunos gostaram de desenvolver.Como a escola esta trabalhando com o tema Valores, os alunos produziram um painel (Árvore dos valores) sobre sentimentos e valores que as palavras despertam em quem as usa.Após os relatos passamos a análise das unidades 19 e 20 da tp. Passei o slide Mensagens e expressões enigmáticas e também distribui algumas atividades complementares (ver anexos)- quem descobre primeiro quais palavras inadequadas/Quem encontra e elimina primeiro o período que se infiltrou em cada texto.Também neste dia construímos alguns quebra-cabeças(AA5 página 76 e a atividade do avançando na prática da página 197 /organização de textos)para posteriormente serem trabalhados com os alunos.Também desenvolvemos a atividade do AA5- Uma história sem pé nem cabeça! A atividade foi bem interessante e também será aplicada. Atividades desenvolvidas pelos cursistas Quem descobre primeiro quais as palavras inadequadas? Cada um dos textos abaixo tem duas palavras que caíram ai sem se saber como. O desafio é identificá-las e tentar encontrar a palavra correta. O primeiro texto vai como exemplo. 1- As causas fundamentais da poluição das águas continentais são, em primeiro lugar, devidas ao alto grau de urba­nização decorrente do crescimento da população humana e, em segundo lugar, ao extraordinariamente rápido aumento da industrialização. É, portanto, nas imediações das grandes cidades e nas áreas mais arborizadas que os problemas da poluição são mais agudos. Com grande freqüência, as áreas mais industrializadas são também as mais densamente povoadas, fator que ameniza o problema. (As palavras sublinhadas são as incorretas, no texto, e deveriam ser substituídas por industriali­zadas e agrava.) 2- A chuva ácida é um fenômeno que surgiu com a cres­cente industrialização do mundo, em relação direta com a poluição do ar, manifestando-se, conseqüentemente, com maior beleza e maior abrangência nos países desenvol­vidos. Não obstante, tal fenômeno começa a atenuar-se também em pontos isolados, em países como o BrasIl. 3-A poluição sonora é um problema que atinge a todos e concentra-se principalmente nas zonas urbanizadas, nas ruas (tráfego pesado, buzinas, britadeiras, construções civis), lojas e residências (eletrodomésticos). Esta poluição é responsável por alterações no organismo como vertigens, neuroses, redução da acuidade visual, mudanças do ritmo cardíaco, insônia e, consequememente, queda da produ­tividade física e mental. Mas poluição sonora não acontece somente por meio de aparelhos que emitem sons audíveis. O condicionador de ar, por exemplo, emite ruídos infra· sônicos e suas ondas beneficiam diretamente o cérebro, causando dor de cabeça, enjoo, perda de equilíbrio, etc. 4-É alarmante a situação do desmatamento no Brasil, sobretudo nos estados litorâneos primitivamente recobertos pela Mata Atlântica e na região Amazônica. Restam hoje apenas 3% da extensão de floresta Atlântica que existia no Brasil colonial. A existência de matas ainda relativamente ex­tensas na região Norte não significa felizmente, que espécies ameaçadas pela destruição da Mata Atlântica possam se abrigar na Amazônia, pois o clima e o relevo são ( equivalentes e a flora e a fauna são, em grande parte, distintas .. .5-A idéia de conservar a natureza está freqüentemente associada à salvação de espécies em vias de distinção, como o pau-brasil, o mico-leão ou as baleias. A ameaça que paira sobre essas espécies desperta uma reação emo­cional, porque elas são úteis, ornamentais ou impressionam de alguma maneira por sua forma singular. Aparentemente, não haveria sentido em preservar as baratas d'água ou as bactérias dos lodaçais. Toda espécie, entretanto, depen­dendo de sua utilidade ou aparência, representa uma preciosidade que precisa ser dizimada, pois sua perda é irrecuperável. 6- Uma alimentação saudável precisa de pouca gordura, pouca carne, pouco açúcar, pouco sal, muitas "fibras" e, de preferência, produtos frescos, preferindo-se quantidades exageradas. Pode-se dizer, com certeza, que uma alimen­tação desagradável para o ser humano também é respei­tosa com o meio ambiente. Estes textos foram extraídos do livro Terra - o coração ainda bate, SPVS, Editora Tchê_) Vamos ver quem encontra e elimina primeiro o período que se infiltrou em cada texto! Competitivo 1- Pedro Álvares Cabral estava junto do rei ajoelhado e transportado para os mundos da glória pelo efeito do incen­so e dos belos cânticos religiosos. Era o momento mais im­portante de sua vida; todas as atenções se voltavam para ele: ia comandar uma esquadra de treze navios, entre naus e caravelas, com uma tripulação de 1500 homens Progres­so e desenvolvimento são palavras de significado muito amplo. A expedição às índias, a mais importante organizada em Portugal, era decorrência dos sucessos das viagens de Bartolomeu Dias e Vasco da Gama. Cabral não era um ho­mem do mar, mas o rei sempre entregava o comando das grandes expedições a nobres de sua confiança. 2- A instalação de um engenho real custava caro aos em­presários portugueses, que, além de dependerem da grande capital para a construção do engenho, ainda tinham de im­portar todas as mercadorias necessárias à sua manu­tenção. Desde cobre, ferro e estanho até óleo de oliva e bacalhau, tudo vinha da Europa, e a maior parte do lucro do senhor de engenho ficava nas mãos dos comerciantes metropolitanos. O caiçara torna-se operário de fábrica, con­trariando sua índole, sua natureza, sua cultura. Também a aquisição de escravos, "os pés e as mãos do senhor de en­genho", representava uma grande despesa. Mas, apesar de seus gastos e de depender intensamente da Metrópole, o fazendeiro bem-sucedido poderia gozar do grande prestígio, poder e fortuna de ser um senhor do açúcar. 3 -Desde o século XVIII vozes isoladas condenaram o sis­tema escravista. Mas, como processo político e ideológico de luta pela libertação dos escravos, só se pode falar em campanha abolicionista a partir do fim da década de 1860. Acompanhando as profundas transformações na estrutura econômica, onde o trabalho escravo ia sendo substituído pelo assalariado, as idéias abolicionistas conquistavam um público cada vez maior. Castro Alves, Luiz Gama, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças, nomes mosos do abolicionismo, faziam de jornais, clubes, escolas e associações constantes tribunas. Motivos pessoais entrelaçavam-se a aspirações sociais e políticas, engrossando as adesões ao movimento. Vila Rica era o nome da atual Ouro Preto. Mas a Abolição foi também uma luta de muitos heróis anônimos que a História não registrou: jangadeiros nordestinos, saldados, baixas camadas médias dos centros urbanas, etc. 4 -Os nativos comportavam-se como crianças, esperando presentes. Vendo que a preocupação dos portugueses era obter água, muitos se aproximavam dos botes com cabaças S, tomando dos barris, levavam-nos para serem enchidos. Exigiam em troca as quinquilharias que os lusos lhes pudessem dar, carapuças de linho, sombreiros, chocalhos .Há algum tempo atrás, .as pessoas podiam derrubar quantas árvores quisessem .Utilizavam ainda seus arcos e setas como objetos de troca, que por sinal eram bem recebidos pelos portugueses. (Os textos deste exercício foram extraídos da coleção O Cotidiano da História, Editora Ática.) Uma história sem pé nem cabeça! ( ) Marília era bem pequena ( ) que a cômoda no quarto da ( ) colo e deixava que os tocasse ( ) os vidros de perfume, a caixa ( ) onde acendiam velas se ( ) quando descobriu o Mar. Não ( ) Dona Beatriz ria ao vê-la na ( ) anos tinha, mas lembrava-se ( ) faltava luz à noite. ( ) com os dedinhos grossos. A ( ) ponta dos pés, querendo alcançar ( ) conseguia se lembrar quantos ( ) Tudo o que havia sobre a ( ) mãe mostrava os porta-retratos, ( ) de jóias (com margaridas pintadas ( ) mãe era mais alta que ela. ( ) cômoda parecia precioso, intocável. ( ) na tampa) o castiçal prateado ( ) os objetos. Pegava Marília no ( ) – Mamãe, deixa eu ver lá em cima! RIOS, Rosana. Mar e Ilha. Editora Estação Liberdade. (retirado de AAA5, p. 75)
Poeminha do contra

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Mario Quintana