terça-feira, 22 de dezembro de 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

Análise Linguística e Análise Literária - Tp2

Iniciamos este encontro com a dinâmica Amigo .A partir da mensagem conversamos sobre a rotina da sala de aula ,a correria do dia a dia , os problemas cotidianos e o medo de tentar inovar e não dar certo e também do receio de ser criticado.Refletimos sobre a importância de transformar as dificuldades,a rotina em novidade,os problemas em desafio.Após esse momento nos questionamos sobre o trabalho com a gramática e quais as estratégias usadas no seu ensino.Lemos o texto de Millôr Fernandes A tinta de escrever e Osarta de Lygia Bojunga Nunes, o que nos levou a discutir que tipo de escolas estamos sendo, se estamos educando para a vida ou para o conformismo, sem crítica e originalidade.Debatemos a importância de que o aluno perceba que não existe apenas uma gramática de Língua Portuguesa- a gramática normativa,mas que há duas outras gramáticas, a internalizada e a descritiva.Prôpus então que observássemos algumas placas com problemas de ortografia e concordância , a discussão girou então sobre o papel da gramática internalizada e da importância do conhecimento progressivo da língua e o papel da leitura e produção de textos. Juntas analisamos os Avançando na prática das unidades e discutimos o conceito de frase e a distinção entre frase oração e período.Finalizamos encontro com a oficina 3, realizando as atividades propostas pelos textos Maria e Pedro na cova do vento e Quadro.

ARTE- TP2 UNIDADES 7 E 8

Neste encontro,finalizamos o nosso trabalho dentro do programa Gestar.Neste dia assistimos o ducumentário Línguas - Vidas em Português". o qual estávamos tentando assistir a tempos ,mas não conseguimos encaixar nas nossos encontros devido ao horário.Este documentário faz um mergulho nas muitas histórias das língua portuguesa e na sua permanência entre culturas variadas do planeta .Após o filme passamos a análise das unidades 7 e 8 da Tp 2.Iniciamos com um questionamento sobre a arte e de como ela entra na nossa vida cotidiana:esculturas ,arquitetura, música, pintura ,dança literatura, fotografia...Concluímos então que muitos objetos que não considerávamos arte e estão presentes no nosso dia -a -dia são manifestações artísticas.Para falar sobre a Arte e a Fantasia escutamos a música Fantasia de Chico Buarque e debatemos sobre a capacidade de criar e recriar do homem, que esta sempre tentando explicar o mundo, muitas vezes recorrendo a fantasia.Ele compreende, reelabora, reflete, cria e recria,em uma busca constante de compreender e transformar a realidade através da história.Em relação aos Avançando na prática a cursista Ângela comentou que leu para a turma de quinta série a livro O Fantasminha Pluft, em forma de capítulo, e de como os alunos estavam encantados com a história .Juntamente com a professora de artes ela também trabalhou a leitura de algumas imagens importantes como obras de Tarcila do Amaral, Van Gogh entre outras.Segundo ela as releituras feitas pelos alunos ficaram ótimas e foram envernizadas para serem expostas na escola.Analisamos também uma seleção de imagens da Professora Maria Aparecida de Sousa e um segundo slide sobre a cidade de Brasília, ambos fornecidos pelo programa Gestar.Finalizamos o encontro falando sobre as Figuras de Linguagem( metáfora , comparação, metonímia,personificação, hipérbole, antítese e irônia...)e fizemos as atividades propostas pelo texto Serão de Junho de Augusto Meyer e Dona Inácia de Monteiro Lobato.Combinamos para a próxima semana o nosso último encontro, para uma avaliação final do curso .

sábado, 12 de dezembro de 2009

Fazendo arte ...

Mostra Pedagógica 2009
Atividades desenvolvidas com os alunos com a professora de artes.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O TEXTO COMO CENTRO DAS EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DA LÍNGUA- TP1

Iniciei este encontro passando um slide sobre o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado , um dos repórteres fotográficos contemporâneos mais respeitados no mundo. Ele dedicou-se a fotografar as vidas dos deserdados do mundo. Seu trabalho está documentado em 10 livros e muitas exposições que lhe valeram a maioria dos prémios de fotografia em todo o mundo.A partir das fotos nos questionamos sobre o que é texto e porque trabalhar com o texto.Salientei a importância de trabalhar o texto verbal e o não verbal, criado por outras linguagens como a pintura, a fotografia, a música a mímica entre outros.Após a análise das fotos de Sebastião Salgado nos detemos na foto trabalhada na tp o que rendeu muitas discussões.Analisamos também os Avançando na prática das unidades e então assistimos o Slide Intertextualidade de Maria Aparecida de Sousa e conversamos sobre os vários tipos de intertextualidade :a paráfrase, a paródia , a citação, a epígrafe, a referência bibliográfica e a alusão.Debatemos a importância de trabalharmos a intertextualidades como os nossos alunos sempre levando em conta a experiência e a série da turma.Concluímos que O processo ensino/aprendizagem deve promover o desenvolvimento do indivíduo como um todo. o professor precisa desenvolver no aluno a capacidade de identificar um intertexto e mostrar que todo texto é o resultado de outros textos , oral ou escrito. Assim, a utilização da intertextualidade deve servir para o professor não só conscientizar os alunos quanto à existência desse recurso como também utilizar um modo mais criativo de verificar a capacidade dos alunos de relacionarem textos.Finalizamos o encontro com a oficina 2 que propunha a criação de um plano de aula com o texto A língua.Este será apresentado no próximo encontro.Até lá!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Homenagem aos professores realizada ao vivo em parceria com a Rádio Comunitária
Gaitaço na escola
Devido a importância da data do dia 20 de setembro, a qual tem toda uma simbologia, da luta do gaúcho pela conquista da sua própria identidade, realizamos na escola Palestra com o Sr. Adoniran Pereira Rodrigues tradicionalista de nosso Município e um Gaitaço com a presença do Sr. Hildebrando Barbosa, Sr. Pedro da Rosa, Sr. Darci, e com os jovens Lucinei, Geferson e Almir Sidinei.
Palestra com o Promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Palmeira das Missões , João Paulo Bittencourt Cardozo, o qual falou sobre as responsabilidades da Família em relação as crianças e sobre a Educação das mesmas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Tp1 / Linguagem e cultura

Neste dia iniciamos com uma conversa sobre cultura.Fiz uma breve reflexão sobre o tema, enfatizando aspectos relacionados a Identidade e Diferença, crenças, comportamento, a questão da Crise de identidade " enfrentado pelo homem moderno. Para tal conversa me embasei nos estudos de Stuart hall e Zilá Bernd.Após passei o slide “Nada na língua é por acaso.Variação, mudança e ensino”,adaptação feita pela equipe do Gestar/Guarulhos.Conversamos sobre as variações lingüísticas, dialetos, registros , comentamos sobre o desprezo que muitas vezes é dado a língua falada e a supervalorização da língua escrita literária criando um modelo idealizado da língua. Logo em seguida fizemos a socialização dos Avançando na Prática.Foi criado pelos alunos o "dicionário dos jovens" o qual foi trabalhado juntamente com as atividades do AAA1- A gíria e o dialeto popular.Também foi trabalhado com os alunos da 8ª série o Avançando na Prática da página 86- Autoavaliação.Momento em que os alunos puderam expor suas idéis e se auto avaliarem juntamente com o professor.Passamos então a análise da Tp.Discutimos o que é crônica e suas características,também fizemos o avançando na prática da página 86, momento que nos fez refletir sobre o nosso comportamento em sala de aula, pois muitas vezes sem perceber acabamos monopolizando a conversa não deixando nossos alunos falarem.Concluímos que as duas modalidades de língua- a oral e a escrita são igualmente importantes e devem ser trabalhadas na escola, o aluno precisa ouvir e falar , ler e escrever e devemos oferecer ao aluno exemplos de bons textos, orais e escritos.Através de nossa conversa percebemos que muitas vezes nos descuidamos com as atividades orais priorizando a escrita, um erro muito grande, pois não ensinamos nosso aluno a falar e consequentente ele não sabe escutar,não exercita a capacidade de ouvir , avaliar compreender e responder adequadamente ao que ouve.Finalizamos o encontro realizando as atividades propostas da oficina 1.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Oficina 12 / tp6

Nos reunimos neste dia para a realização da oficina 12.Iniciei o encontro com um conto de Lygia Fagundes Telles "Venha ver o pôr sol",após a leitura do conto debatemos sobre a importância de estimular nossos alunos a lerem e da importância de uma leitura bem feita e com boa entoação.Logo em seguida nos direcionamos para a biblioteca e pedi que cada professor desse de 10 a 20 sugestões de livros para apresentarem aos alunos e a melhor maneira de motivá-los para a leitura.Foram várias as obras selecionadas,muitas leituras feitas na infância e jamais esquecidas como Poliana, Éramos seis, A montanha encantada ,também livros de contos,de aventura, a Série Vagalume, Sherloc Hommes,A Bolsa Amarela, Crepúsculo, entre outros.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Hora da leitura na Biblioteca Pública

O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL :REVISÃO E EDIÇÃO / TP6

No dia 18 de novembro nos reunimos para mais um encontro do Gestar II. Iniciamos este encontro com uma socialização das atividades desenvolvidas durante a semana. As atividades do AA6 foram bastante trabalhadas (Identificar as marcas de argumentatividade dos textos e propagandas, os diferentes tipos de argumentos em textos verbais e não verbais ...) pois se encaixavam no projeto desenvolvido na escola que tem como tema Qualidade de vida. Logo em seguida passamos a análise das atividades da unidade 23 que trata do processo de produção textual: revisão e edição.Iniciei com o seguinte questionamento:Para que corrigir o texto do aluno?O que privilegiar na correção textual?Em que sentido a revisão textual é útil?Que estratégias didáticas você utilizaria para explorar os conteúdos gramaticais no texto?Como produzir um bom texto? ...)Foi um bom debate e concluímos que muitos são os fatores que interferem na produção de um texto coerente e coeso e que para produzir textos de qualidade, os alunos têm de saber o que querem dizer, para quem escrevem, qual é o gênero que melhor exprime suas idéias e que principalmente ele deve ler muito e revisar continuamente.Para aprofundar mais o assunto lemos um artigo da Revista Nova Escola que fala da importância da revisão do texto durante a sua produção, levando o aluno a analisar suas idéias e ajustá-la ao gênero que esta escrevendo, pois produzir um bom texto é um processo que envolve várias etapas, como planejar, escrever, revisar e reescrever.Em seguida passamos a analise das unidades da Tp ,enfocando a unidade 24-Literatura para adolescentes, desenvolvemos as atividades propostas pela seção e discutimos os Avançando na prática da unidade.A manhã foi bem proveitosa e descobrimos que existem boas formas de explorar a literatura na escola , desenvolvendo atividades capazes de despertar no aluno o interesse e o prazer de ler.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Palestra realizada pelo Pastor André que falou sobre valores .

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O CONTADOR DE HISTÓRIAS- OFICINA LIVRE

Neste dia nos reunimos para a realização de mais uma oficina livre.Assistimos o filme" O Contador de histórias.Este se baseia na tragetória real do pedagogo ,escritor e contador de histórias Roberto Carlos Ramos que aos 6 anos é deixado em uma entidade assistencial (FEBEM) por sua mãe, que tem a esperança de estar lhe proporcionando melhores condições de vida. Aos 13, porém, Roberto continua analfabeto, tem mais de 100 fugas e várias infrações no currículo e é considerado "irrecuperável". Roberto Carlos teve o rumo de sua vida mudado totalmente ao se encontrar com a francesa Marguerite Duvas-pedagoga- (interpretada por Maria de Medeiros), para quem o garoto,seu objeto de pesquisa, se transforma em amigo e protegido. Marguerite fez de tudo para tirar Roberto Carlos das ruas negando-se a acreditar que uma criança possa ser considerada irrecuperável.A temática, envolvendo o poder da educação e a recuperação de crianças que são dadas como perdidas, é extremamente positiva e nos fez refletir sobre a nossa prática pedagógica, muitas vezes achamos que muitos de nossos alunos "não tem mais salvação", pois se encontram desmotivados, sem perspectivas de vida, repetentes há vários anos entre muitos outros problemas que como todos sabemos fazem parte da rotina de sala de aula .Cogitamos a possibilidade de futuramente trabalharmos o filme com a Oitava série,pois ele oferece várias possibilidades de trabalho.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Leituras e processos de escrita II / tp 6

Iniciamos o estudo desta tp assistindo e comentando o slide Intertextualidade de Maria Aparecida de Souza, debatemos sobre o objetivo maior de um texto publicitário(vender um produto ou uma ideia) e também sobre o ato de comunicação, que conscientemente ou não também tem a intenção de produzir alguma alteração no comportamento ou conhecimento do leitor / ouvinte -sempre que utilizamos a linguagem, estamos querendo convencer alguém de nossas ideias.Então analisamos alguns textos da unidade destacando a questão da tese e dos argumentos presentes nos textos. Passei também um slide com os principais pontos da unidade: tese; argumentos; argumentos baseados no senso comum; argumentos baseados em provas concretas; argumentos por ilustração; argumentação por exemplo; argumento de autoridade; argumento por raciocínio lógico; Fizemos a leitura do ampliando nossas referências e discutimos as questões propostas.Então passamos a análise da unidade 22 -Produção textual:planejamento e escrita.Lemos um texto da revista Nova Escola"Escrever de verdade" que discute como fazer o aluno produzir textos de qualidade.Segundo a autora os alunos têm de saber o que querem dizer, para quem escrevem e qual é o gênero que melhor exprime as suas ideias.A produção textual baseada nos tipos textuais -narração,descrição e dissertação que por muito tempo,foram as bases nas propostas de escrita foi uma das principais responsáveis pela falta de proficiência entre estudantes. O trabalho baseado nas famosas redações escolares não garante o conhecimento necessário para produzir os textos que os alunos terão de escrever ao longo da vida.Para produzir um bom texto o primeiro passo é conhecer os diversos gêneros, uma boa aula é baseada na prática e no diálogo reflexivo e "cabe ao professor permitir que isso aconteça na prática.Para finalizar analisamos e selecionamos algumas atividades do AA6 para serem aplicadas no decorrer da semana.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Projeto/A escola e a família assumindo responsabilidades no ambiente social

No dia 23 de setembro nos reunimos para conversarmos sobre o projeto.Lemos um texto bem interessante de Augusto Curry -Lições básicas do treinamento do mestre da emoção e passamos a discutir questões referentes ao andamento do projeto dentro do sistema adotado pela escola- uma educação voltada ao cooperativismo.Uma das atividades propostas é a expedição investigativa para um estudo do meio.Atividade que requer preparação e tempo , por isso passamos a manhã preparando a atividade, fazendo a delimitação do espaço geográfico a ser investigado, a organização dos grupos, o passeio entre outros detalhes.Também lemos o texto Aprendendo na escola e na ONG de Mário Sérgio Cortella, texto retirado do Plano de Formação do Programa União Faz a Vida e que discute a importãncia da comunidade de aprendizagem na formação do aluno.

COESÃO TEXTUAL/ TP5 -19 E 20

Iniciamos a oficina com um relato das atividades desenvolvidas com os alunos.Foi trabalhado a atividade do Avançando na prática da página 41 /Tp5,(texto Palavra).Segundo relatos a atividade foi interessante e os alunos gostaram de desenvolver.Como a escola esta trabalhando com o tema Valores, os alunos produziram um painel (Árvore dos valores) sobre sentimentos e valores que as palavras despertam em quem as usa.Após os relatos passamos a análise das unidades 19 e 20 da tp. Passei o slide Mensagens e expressões enigmáticas e também distribui algumas atividades complementares (ver anexos)- quem descobre primeiro quais palavras inadequadas/Quem encontra e elimina primeiro o período que se infiltrou em cada texto.Também neste dia construímos alguns quebra-cabeças(AA5 página 76 e a atividade do avançando na prática da página 197 /organização de textos)para posteriormente serem trabalhados com os alunos.Também desenvolvemos a atividade do AA5- Uma história sem pé nem cabeça! A atividade foi bem interessante e também será aplicada. Atividades desenvolvidas pelos cursistas Quem descobre primeiro quais as palavras inadequadas? Cada um dos textos abaixo tem duas palavras que caíram ai sem se saber como. O desafio é identificá-las e tentar encontrar a palavra correta. O primeiro texto vai como exemplo. 1- As causas fundamentais da poluição das águas continentais são, em primeiro lugar, devidas ao alto grau de urba­nização decorrente do crescimento da população humana e, em segundo lugar, ao extraordinariamente rápido aumento da industrialização. É, portanto, nas imediações das grandes cidades e nas áreas mais arborizadas que os problemas da poluição são mais agudos. Com grande freqüência, as áreas mais industrializadas são também as mais densamente povoadas, fator que ameniza o problema. (As palavras sublinhadas são as incorretas, no texto, e deveriam ser substituídas por industriali­zadas e agrava.) 2- A chuva ácida é um fenômeno que surgiu com a cres­cente industrialização do mundo, em relação direta com a poluição do ar, manifestando-se, conseqüentemente, com maior beleza e maior abrangência nos países desenvol­vidos. Não obstante, tal fenômeno começa a atenuar-se também em pontos isolados, em países como o BrasIl. 3-A poluição sonora é um problema que atinge a todos e concentra-se principalmente nas zonas urbanizadas, nas ruas (tráfego pesado, buzinas, britadeiras, construções civis), lojas e residências (eletrodomésticos). Esta poluição é responsável por alterações no organismo como vertigens, neuroses, redução da acuidade visual, mudanças do ritmo cardíaco, insônia e, consequememente, queda da produ­tividade física e mental. Mas poluição sonora não acontece somente por meio de aparelhos que emitem sons audíveis. O condicionador de ar, por exemplo, emite ruídos infra· sônicos e suas ondas beneficiam diretamente o cérebro, causando dor de cabeça, enjoo, perda de equilíbrio, etc. 4-É alarmante a situação do desmatamento no Brasil, sobretudo nos estados litorâneos primitivamente recobertos pela Mata Atlântica e na região Amazônica. Restam hoje apenas 3% da extensão de floresta Atlântica que existia no Brasil colonial. A existência de matas ainda relativamente ex­tensas na região Norte não significa felizmente, que espécies ameaçadas pela destruição da Mata Atlântica possam se abrigar na Amazônia, pois o clima e o relevo são ( equivalentes e a flora e a fauna são, em grande parte, distintas .. .5-A idéia de conservar a natureza está freqüentemente associada à salvação de espécies em vias de distinção, como o pau-brasil, o mico-leão ou as baleias. A ameaça que paira sobre essas espécies desperta uma reação emo­cional, porque elas são úteis, ornamentais ou impressionam de alguma maneira por sua forma singular. Aparentemente, não haveria sentido em preservar as baratas d'água ou as bactérias dos lodaçais. Toda espécie, entretanto, depen­dendo de sua utilidade ou aparência, representa uma preciosidade que precisa ser dizimada, pois sua perda é irrecuperável. 6- Uma alimentação saudável precisa de pouca gordura, pouca carne, pouco açúcar, pouco sal, muitas "fibras" e, de preferência, produtos frescos, preferindo-se quantidades exageradas. Pode-se dizer, com certeza, que uma alimen­tação desagradável para o ser humano também é respei­tosa com o meio ambiente. Estes textos foram extraídos do livro Terra - o coração ainda bate, SPVS, Editora Tchê_) Vamos ver quem encontra e elimina primeiro o período que se infiltrou em cada texto! Competitivo 1- Pedro Álvares Cabral estava junto do rei ajoelhado e transportado para os mundos da glória pelo efeito do incen­so e dos belos cânticos religiosos. Era o momento mais im­portante de sua vida; todas as atenções se voltavam para ele: ia comandar uma esquadra de treze navios, entre naus e caravelas, com uma tripulação de 1500 homens Progres­so e desenvolvimento são palavras de significado muito amplo. A expedição às índias, a mais importante organizada em Portugal, era decorrência dos sucessos das viagens de Bartolomeu Dias e Vasco da Gama. Cabral não era um ho­mem do mar, mas o rei sempre entregava o comando das grandes expedições a nobres de sua confiança. 2- A instalação de um engenho real custava caro aos em­presários portugueses, que, além de dependerem da grande capital para a construção do engenho, ainda tinham de im­portar todas as mercadorias necessárias à sua manu­tenção. Desde cobre, ferro e estanho até óleo de oliva e bacalhau, tudo vinha da Europa, e a maior parte do lucro do senhor de engenho ficava nas mãos dos comerciantes metropolitanos. O caiçara torna-se operário de fábrica, con­trariando sua índole, sua natureza, sua cultura. Também a aquisição de escravos, "os pés e as mãos do senhor de en­genho", representava uma grande despesa. Mas, apesar de seus gastos e de depender intensamente da Metrópole, o fazendeiro bem-sucedido poderia gozar do grande prestígio, poder e fortuna de ser um senhor do açúcar. 3 -Desde o século XVIII vozes isoladas condenaram o sis­tema escravista. Mas, como processo político e ideológico de luta pela libertação dos escravos, só se pode falar em campanha abolicionista a partir do fim da década de 1860. Acompanhando as profundas transformações na estrutura econômica, onde o trabalho escravo ia sendo substituído pelo assalariado, as idéias abolicionistas conquistavam um público cada vez maior. Castro Alves, Luiz Gama, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças, nomes mosos do abolicionismo, faziam de jornais, clubes, escolas e associações constantes tribunas. Motivos pessoais entrelaçavam-se a aspirações sociais e políticas, engrossando as adesões ao movimento. Vila Rica era o nome da atual Ouro Preto. Mas a Abolição foi também uma luta de muitos heróis anônimos que a História não registrou: jangadeiros nordestinos, saldados, baixas camadas médias dos centros urbanas, etc. 4 -Os nativos comportavam-se como crianças, esperando presentes. Vendo que a preocupação dos portugueses era obter água, muitos se aproximavam dos botes com cabaças S, tomando dos barris, levavam-nos para serem enchidos. Exigiam em troca as quinquilharias que os lusos lhes pudessem dar, carapuças de linho, sombreiros, chocalhos .Há algum tempo atrás, .as pessoas podiam derrubar quantas árvores quisessem .Utilizavam ainda seus arcos e setas como objetos de troca, que por sinal eram bem recebidos pelos portugueses. (Os textos deste exercício foram extraídos da coleção O Cotidiano da História, Editora Ática.) Uma história sem pé nem cabeça! ( ) Marília era bem pequena ( ) que a cômoda no quarto da ( ) colo e deixava que os tocasse ( ) os vidros de perfume, a caixa ( ) onde acendiam velas se ( ) quando descobriu o Mar. Não ( ) Dona Beatriz ria ao vê-la na ( ) anos tinha, mas lembrava-se ( ) faltava luz à noite. ( ) com os dedinhos grossos. A ( ) ponta dos pés, querendo alcançar ( ) conseguia se lembrar quantos ( ) Tudo o que havia sobre a ( ) mãe mostrava os porta-retratos, ( ) de jóias (com margaridas pintadas ( ) mãe era mais alta que ela. ( ) cômoda parecia precioso, intocável. ( ) na tampa) o castiçal prateado ( ) os objetos. Pegava Marília no ( ) – Mamãe, deixa eu ver lá em cima! RIOS, Rosana. Mar e Ilha. Editora Estação Liberdade. (retirado de AAA5, p. 75)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Relato( Avançando na Prática)

RELATO AVANÇANDO NA PRÁTICA/ TP3 PÁGINA 74 Esta semana desenvolvi a atividade proposta pela Tp3 da página 74. “Trabalhei com a música Sal da terra (Roupa Nova e Ivete Sangalo) e o poema de João de Almeida neto” O meu país”. Cantamos a música , fizemos a interpretação do texto, tema, autor leitor ouvinte, formas de expressão, aspectos na construção de sentido, ideias sugeridas ou implícitas, se gostaram ou não da música.Comentei sobre o título da música que nos remete a uma passagem bíblica , quando Jesus diz aos homens "Vos sois o sal da terra", ou seja aquilo que da sabor ao mundo.Comentei que a letra retrata um mundo que pede socorro, pois está sendo mal tratado pela má administração do homem. "vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois". ..Em seguida passei no data Show o poema de João Almeida neto(ver anexo).Um poema que fala dos problemas do nosso país em uma linguagem regional e emocionante.Uma crítica forte aos problemas enfrentados no nosso país.Conversamos sobre o vídeo e fizemos uma análise oral semelhante a feita na música Os alunos também responderam algumas questões escritas para identificarem as semelhanças entre os textos.Tais como: 1-Após a leitura do texto 1 e 2 , você encontrou alguma semelhança? Qual? 2-Que problemas do Brasil são apresentados no texto 1 e 2? 3-O que os autores dos textos defendem e criticam em seus textos 4-O que precisamos fazer para mudar a situação em que se encontra o nosso país? 5-O texto 2 expressa uma opinião bastante negativa em relação ao nosso país.E você o que pensa sobre o assunto? Como estávamos na Semana da Pátria e cada dia era uma turma responsável pelas apresentações, a 7ª série apresentou a música Sal da Terra e algumas alunas leram Uma oração -oração pelo Brasil-(ver anexo) Apresentação ficou linda e eu fiquei muito feliz. (anexos) MEU PAÍS João Almeida Neto Um país que crianças elimina;E não ouve o clamor dos esquecidos;Onde nunca os humildes são ouvidos;E uma elite sem Deus é que domina;Que permite um estupro em cada esquina;E a certeza da dúvida infeliz;Onde quem tem razão passa a servis;E maltratam o negro e a mulher;Pode ser o país de quem quiser;Mas não é, com certeza, o meu país. Um país onde as leis são descartáveis;Por ausência de códigos corretos;Com noventa milhões de analfabetos;E multidão maior de miseráveis;Um país onde os homens confiáveis não têm voz,Não têm vez,Nem diretriz;Mas corruptos têm voz,Têm vez,Têm bis,E o respaldo de um estímulo incomum;Pode ser o país de qualquer um;Mas não é, com certeza, o meu país. Um país que os seus índios discrimina;E a Ciência e a Arte não respeita;Um país que ainda morre de maleita, por atraso geral da Medicina;Um país onde a Escola não ensina;E o Hospital não dispõe de Raios X;Onde o povo da vila só é feliz;Quando tem água de chuva e luz de sol;Pode ser o país do futebol;Mas não é, com certeza, o meu país! Um país que é doente;Não se cura;Quer ficar sempre no terceiro mundo;Que do poço fatal chegou ao fundo;Sem saber emergir da noite escura;Um país que perdeu a compostura;Atendendo a políticos sutis;Que dividem o Brasil em mil brasis;Para melhor assaltar, de ponta a ponta;Pode ser um país de faz de conta;Mas não é, com certeza, o meu país! Um país que perdeu a identidade;Sepultou o idioma Português;Aprendeu a falar pornô e Inglês;Aderindo à global vulgaridade;Um país que não tem capacidade;De saber o que pensa e o que diz;E não sabe curar a cicatriz;Desse povo tão bom que vive mal;Pode ser o país do carnaval;Mas não é, com certeza, o meu país! MÚSICA SAL DA TERRA (Beto Guedes) O sal da terra (Beto Guedes) Anda, quero te dizer nenhum segredo Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora dearrumar Tempo, quero viver mais duzentos anos Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero meferir Vamos precisar de todo mundo prá banir do mundo aopressão Para construir a vida nova vamos precisar de muitoamor A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver A paz na Terra, amor, o pé na terraA paz na Terra, amor, o sal da... Terra, és o mais bonito dos planetas Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã Canta, leva tua vida em harmonia E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem amaçã Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre maisque dois Prá melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois Deixa nascer o amor Deixa fluir o amor Deixa crescer o amor Deixa viver o amor O sal da terra Oração pelo Brasil Deus, Nos dê sabedoria para conduzirmos nosso destino de forma independente, E olhai por nós brasileiros. Por nós que refletimos Tua obra em todas as cores de nossa gente, Em todas as caras, jeitos e costumes de nosso povo. Deus, Olhai por nós e nos protegei, Do mau político, do político sem pátria e sem país. Do político que entrega a liberdade e a riqueza do Brasil em troca de poder ou ouro. Que mata de fome e doença a sua gente, e que corrompe a sua terra. Do político que destrói o futuro e corrói a esperança, Prometendo em vão, sabendo não poder cumprir. Prometendo por prometer e falando em Seu nome, Ou em nome dos miseráveis, Porque a estes, Senhor, de tão desamparados, só lhes resta a fé, a esperança e nada mais. E esperança e Teu nome, Senhor. Deus, Olhai pelas crianças do Brasil, Olhai por elas, Senhor, por todos os brasileirinhos e brasileirinhas, E olhai principalmente pelas criancinhas que vagam pelas cidades, abandonadas, Esmolando, suplicando, sobrevivendo. Porque por elas ninguém mais olha, Senhor. Elas são seus anjos, Senhor, ainda que como anjos não as enxerguemos, Cegos que estamos pelo medo e egoísmo que nos cerca, Que nos faz ver o mal aonde deveríamos enxergar ternura. Deus, Nos ajude a compreender e a tratar melhor os nossos velhinhos e velhinhas, E nos ajude a com eles aprender a Tua lição. E nos tire a má vontade, e nos dê compreensão, Para oferecer conforto, dignidade e paz aos que a esta Terra abençoada tanto deram. Deus, Nos guie e nos ensine a cuidar da nossa Terra, A proteger, em Teu nome, a Tua criação, Os bichos, as plantas, o céu e as águas, Por que com nossa Terra fostes Generoso e Criativo, E por que com nossa Terra temos sido desleixados e relapsos, E ensinai às futuras gerações o valor de conservar nossos tesouros naturais. Deus, por favor, Nos ajude agora a cuidar de nossos doentes, Agora que já não temos mais hospitais em número suficiente, nem médicos suficientes, E nos ajude a velar pelos que sofrem de dor, Pelos que sofrem calados ou pelos que gritam de angústia, Nos ajude e nos oriente, Senhor, a diminuir o sofrimento, e a dar esperança, Aos que hoje padecem em função de nossa irresponsabilidade. Senhor Deus, Nos dê justiça. E oriente o nosso judiciário, e guie os seus juízes, Para que estes, Senhor, hajam em nome da isenção e da imparcialidade, E para que estes, Senhor, não caiam em tentação, E não julguem em nome da riqueza e do poder. Deus, Nos oriente na busca do conhecimento, E na construção de escolas, e na valorização dos nossos Professores, Porque estes, Senhor, é que verdadeiramente constroem o nosso país, E nos desculpe, Senhor, pelo descaso que temos dados a nossos mestres. Senhor, Nos ajude a construir escolas e orai por estas, E orai também pelos estudantes, e pelos que sonham em estudar, Orai por estes e orientai-os no caminho do bem. Senhor Deus, Que nos fez livres, que nos fez diversos, Afastai do poder os que querem calar e os que pregam o silêncio, E continue, Senhor, a nos abençoar com a liberdade de expressão, Protegei a imprensa, Senhor, protegei os jornalistas, E os faça livres de quaisquer amarras. Senhor, que és Paz, Daí nos a paz, E a segurança, e o respeito pelo ser humano, E ilumine os que tenham caído na tentação do crime, Nos proteja, Senhor, da desgraça da violência urbana. Senhor, abençoai nossos atletas, nossos músicos e nossos artistas, Abençoai nossos cientistas e estudiosos, Porque estes levam ao longe o nome de nosso Brasil, e porque estes nos alegram, E nos fazem esperar um país melhor. Senhor, Que a todos ama, Nos ajude a amar e a compreender, Incondicionalmente, sem qualquer restrição, sem qualquer discriminação, Todos os que conosco dividem nossa terra, E não nos levei a julgar nossos irmãos e irmãs, pela cor, pela aparência, Pela crença ou pela descrença, pela riqueza ou pela pobreza. Nos dê forças, Senhor, para amarmos e sermos amados, e nos afaste de todo ódio. Agora e sempre, Amém

ESTILO , COERÊNCIA E COESÃO-Relatório /7º encontro -tp5 unidades 17 e 18

No dia 16 de setembro iniciamos os estudos da TP5 - Estilo , coerência e coesão.Iniciei com um questionamento sobre estilo, encontrado no slide "gêneros e tipos textuais do Programa Gestar 2.Logo depois discutimos os objetivos da seção e nos divertimos com a leitura do texto Cada um é cada um de José Roberto toureiro.Conversamos sobre estilo e variante linguística ou estilo e dialeto.Fizemos a leitura do poema Trem de ferro de Manuel Bandeira e debatemos as perguntas propostas.Fizemos uma análise detalhada dos Avançando na prática da unidade e selecionamos alguns para serem aplicados no decorrer das aulas.Percebendo que as atividades estavam se tornando enfadonhas e como a 8ª série estava trabalhando com figuras de linguagem , assistimos o vídeo Pleonasmo (CD Gestar )o que descontraiu um pouco o ambiente. Como estava próximo do Dia do Gaúcho, achamos interessante trabalhar com o tema:trovas,vocabulário gaúcho,músicas...A escola promoveu então um Fandango na escola, os alunos almoçaram na escola e a tarde ouve um Gaitaço. Moradores da comunidade e alunos foram convidados para cantar, fazer trovas e falar sobre as tradições gaúchas.Foi uma tarde agradável e divertida regada a música e chimarrão.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

LER OU NÃO LER, EIS A QUESTÃO!

LER ou NÃO LER, eis a questão Como o tempo ocupado pela televisão e pela internet, adolescentes deixam os livros em segundo plano Não existe estudo científico que comprove, mas há uma percepção disseminada sobre a geração atual: ela não gosta de ler. A constatação parte dos professores. Eles se queixam de que só com muito esforço conseguem obrigar seus alunos a ler os clássicos da literatura. Um dos argumentos mais utilizados é recorrer à ameaça do vestibular. Os pais endossam a percepção de repulsa dos jovens pelos livros. Reclamam freqüentemente que os filhos padecem de falta de concentração e, por isso, não são capazes de ler as obras básicas para entender a matéria. Por que isso acontece? O que faz com que uma geração leia e outra fuja dos livros? Há diversas explicações, mas todas acabam convergindo para um mesmo ponto. Quando as pessoas recebem a informação mastigada – na televisão, nos gibis, na internet -, acabam tendo preguiça de ler, um ato que exige esforço e reflexão. Os canais pelos quais o jovem se informa nos dias de hoje são múltiplos. O livro é apenas um deles. E é o mais trabalhoso. Diante desse quadro, os educadores são unânimes num ponto: as armas de estímulo à leitura precisam ser modernizadas. Alguns já fazem isso, com sucesso. “Eu costumo contar uma parte interessante ou bizarra de um clássico, para mexer com a curiosidade”, sugere a professora Maria Aparecida Custódio, responsável pelo laboratório de redação da rede de escolas Objetivo, em São Paulo. “Outra pedida é incentivar atividades lúdicas, como pedir para uma classe encenar peças de teatros a partir de obras famosas”, propõe o educador paulista Gabriel Chalita, que presta assessoria a várias escolas na área de treinamento de professores. Uma parcela da responsabilidade pelo baixo índice de leitura entre os jovens cabe aos mais velhos, que estigmatizaram a geração atual como uma geração burra. “Se você crítica a roupa que o adolescente veste, a música que ele ouve, diz que internet é uma bobagem e que ele só consome lixo, está construindo uma barreira intransponível, como se o teen vivesse numa esfera e os clássicos estivessem em outra, inacessível para ele”, opina Eliane Yambanis, professora de história do Colégio Equipe, em São Paulo. Ou seja, as estratégias de sedução à leitura não funcionam se não levarem em consideração o universo teen. De acordo com Maria Aparecida Custódio, o professor deve, sim, incentivar o adolescente a acessar um conto que esteja disponível na internet, ou ler a versão de um clássico em quadrinhos. Tudo isso estimula o hábito da leitura. A lição que fica é a seguinte: para ensinar alguma coisa a alguém é preciso antes aprender mais sobre ela. Vivian Whiteman (VEJA/SETEMBRO DE 2001)

Caminhada da leitura

CAMINHADA DA LEITURA

Nessa semana dia realizei a Caminhada da leitura com meus alunos .Para motivá-los iniciei a aula com a leitura de um trecho sobre as práticas de leitura de Patativa de Assaré."Eu estudei só seis meses.Agora fui me valer do livro..."e também o depoimento de Paulo Freire: "Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa , a sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundoo maior de meus pais.O chão foi meu quadro ; gravetos , o meu gis..."(tp4/p.18) Li a biogragia dos autores e fizemos comentários sobre a importância da leitura em nossa vida.Li também algumas frases de autores famosos sobre leitura e então passamos a análise do artigo: Ler ou não ler, eis a questão(ver anexo) de Vivian whiteman.Na aula seguinte a turma foi dividida em grupos pequenos e partimos para a caminhada.Comentei sobre a importância de observarmos o ambiente letrado para entendermos nossa cultura escrita.Cada grupo iria colher informações sobre o ambiente letrado(rua, trânsito, igrejas, escolas, mensagens de caminhão,etc. ).As informações foram organizadas em cartazes e apresentadas para a turma observando as construções textuais, frases , termos utilizados, elementos verbais e não verbais e a pontuação. Os cartazes ficaram na sala para a apreciação e também para compor o ambiente letrado de sala de aula.Os alunos produziram também um painel de leitura com frases sobre Leitura produzidas por eles.Pude perceber que eles adoraram realizar a atividade e tudo transcorreu bem.Fiquei muito feliz, pois confesso que tive um pouquinho de medo em levá-los a passear pela cidade, tarefa nem sempre tão fácil, mas me surpreendi.Que bom ! É sempre bom descobrir que podemos mudar nossa rotina e fazer com que nossos alunos aprendam de uma maneira divertida e sintam-se felizes.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Relatório Oficina 6 / tp4 unidade 15 e 16

No dia 02 de Setembro após, um recesso de um mês,devido a gripe H1N1, finalmente voltamos às atividades do Gestar.Demos sequência aos estudos da tp4, unidade 15 e 16 que tem como objetivos: Conhecer as várias funções e formas das perguntas , na ajuda a leitura do aluno; Utilizar procedimentos que levem à determinação da estrutura do texto; Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para aprender; Identificar crenças e teorias que subjazem as práticas de ensino da escrita; Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo; Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliem no planejamento e na avaliação de atividades de escrita. Iniciei as atividades com o seguinte questionamento: Por que e para que perguntar. como chegar a estrutura do texto? Quando queremos aprender. Debatemos a importância de uma leitura expressiva e significativa para o aluno e que desperte sua curiosidade pelo mundo que o cerca.Para que isso ocorra é preciso ter clareza dos objetivos que orientam a nossa leitura para podermos selecionar os procedimentos mais adequados para realizá-la.Passamos então a análise das atividades da Tp , através do texto de Ruth Rocha, que foi distribuído na integra para os cursistas e que desencadeou muitas reflexões em torno do assunto leitura.Um dos problemas levantados pelos professores é a imensa dificuldades dos alunos em interpretar um texto, pois reclamam que os alunos fazem uma cópia de trechos do texto e muitos não são capazes de ler as entrelinhas ,o implícito,às vezes por não entenderem nem mesmo a pergunta. Então a necessidade de se trabalhar os conhecimentos prévios dos alunos que devem ser bem aproveitados e valorizados perante o professor e demais colegas em sala de aula. também devemos optar pela adoção de textos e exercício de leituras num maior número de gêneros possíveis. Somente ater-se a questões memorativas e evidentes na resposta não ensinam a compreender o texto.Outro grande problema enfrentado e levantado pelos cursistas é a defasagem escolar,alunos que reprovam vários anos na mesma série . Essas crianças sentem que a escola não foi feita para eles, vem raramente na escola e quando vem não participam das aulas , muitas vezes sentem-se desmotivados, tornando -se agressivos e sentindo-se perdidos em meio a colegas de faixa etária diferente da sua.Isso faz com que reprovem novamente e acabem desistindo da escola e muitas vezes de seus sonhos também.Para encerrar a unidade lemos o Ampliando nossas referências -Por que meu aluno nao lê? e respondemos as questões propostas.Outro texto que desencadeou muitas perguntas foi o texto de Lygia Bojunga Nunes A redação e o dicionário, em que a autora descreve uma prática muito comum nas aulas de escrita em que o professor intervêm corrigindo o texto, tratando de problemas coesivos superficialmente sem dialogar e ouvir os "alunos -escritores".Neste momento distribui também uma sugestão de revisão de texto( Ana Dilma de Almeida.O tratamento do erro nas produções textuais). para que o aluno mesmo procure sempre aperfeiçoar a sua capacidade de observar e possa fazer a revisão de seus textos ,especialmente nas produções escritas em que frequentemente se observam “desvios” de ortografia, acentuação, pontuação, concordância, ordenação das idéias...Observando o código de revisão de textos, o aluno terá condições de operar a reescrita de seu texto.Lemos também o Slide A construção da leitura e da escrita de Catia Martins que trata de reflexões teóricas e práticas a respeito de leitura e da escrita, propondo metodologias que facilitem a compreensão de textos. "Como fazer para promover uma leitura inferencial com os alunos? Como trabalhar a diversidade de gêneros textuais na leitura e na produção de textos? "A importância de se trabalhar o contexto,a época, quais as intenções do autor, qual a ideologia presente no texto, entre outros., o texto- resgatando sua temática o infratexto, no qual o aluno é levado a detectar as inferências, o implícito no texto, sua visão de mundo, suas experiências. O intertexto, mostrando como vários textos fazem referências a discursos anteriores, ganhando novos significados. Foi um encontro muito produtivo em que repensamos nossas práticas pedagógicas e nos comprometemos a melhorar cada vez mais.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Alguns modelos de trabalhos feitos pelos alunos- Transposição do gênero receita

Prostituída Ingredientes 1 colher de pobreza; 1 colher de vergonha; 3 xícaras de tristeza; 4 colheres de burrice ; 1 colher (chá) de falta de oportunidade ; 4 colheres de instinto de sobrevivência; Modo de preparo Pegue a pobreza e misture com a tristeza.Bata com a vergonha e o instinto de sobrevivência.Ponha no forno pré aquecido com baixa temperatura e sirva em pequenas porções.Você terá um ótimo resultado ou o pior possível , depende de você. Cassiano/ 6ªsérie/ E.M.E.F. Eponina Franco Galvão. A ESCOLA IDEAL INGREDIENTES 1 PORÇÃO DE PROFESSOR- PARA TER HUMOR; 2 PITADAS DE ATENÇÃO- PRA TER COMPREENSÃO ; 3 PITADAS DE CONSCIÊNCIA- PRA TER INTELIGÊNCIA ; 4 PITADAS DE CALMA- PRA ALIVIAR A ALMA ; 5 PITADAS DE SAL- PRA SER GENIAL ; 1 PITADA DE MATÉRIA -PRA AGITAR A GALERA ; 7 XÍCARAS DE SABEDORIA -PRA TER ALEGRIA; 6 PITADAS DE MATEMÁTICA -PRA TER MUITA TÁTICA; 8 PITADAS DE AUTORIDADE -PRA TER RESPONSABILIDADE. MODO DE PREPARO MISTURE TODOS OS INGREDIENTES NA CABEÇA (PARA QUE NÃO ESQUEÇA) E DEPOIS FAÇA COM QUE A SUA ESCOLA SEJA UMA ESCOLA IDEAL E OS SEUS PROFESSORES E ALUNOS SINTAM O PRIVILÉGIO QUE É ESTUDAR AQUI.

lAIANA -6ª série E.M.E.F. Eponiana Franco Galvão

Sofrimento torrado com cobertura de chocolate branco

Ingredientes 3 xícaras de lágrimas acumuladas de três semanas; 2 colheres de soluços de choros diários; 15 fins de namoro em um ano; 8 notas vermelhas em um trimestre; 4 quilos a mais em uma semana; 7 dias de TPM; 500 gramas de chocolate branco derretido; Uma pitada de espinhas e muitas celulites Pequenos tabletes de sofrimento que uma mulher passa no dia -a- dia à gosto; Modo de fazer Coloque ao fogo bem quente as três xícaras de lágrimas acumuladas , as 2 colheres de soluços de choros diários, os 15 fins de namoro, as 8 notas vermelhas , os 4 quilos a mais em uma semana e os 7 dias de TPM e deixe por 10 minutos. Coloque para torrar em forno bem, mais bem quente , os pequenos tabletes de sofrimentos que uma mulher passa e salpique com a pitada de espinhas e celulites , deixando uns 30 minutos ou até que fiquem pretos de tanto queimar. COBERTURA Retire do fogo as lágrimas acumuladas e os outros ingredientes e misture com as 500 gramas de chocolate branco derretido, mexa até formar uma mistura homogénea como, uma pasta.Depois de torrados os tabletes de sofrimento que uma mulher passa no seu dia a dia salpicado com as espinhas e celulite ,coloque a cobertura de chocolate branco e companhia... Dá 1 pequena porção do sofrimento de uma mulher e pode ser servido à gosto.

Caroline e Solange /E.M.E.F. 30 DE NOVEMBRO

O casamento perfeito Ingredientes 1 homem atraente, divertido,inteligente e educado; 1 mulher bonita, inteligente e educada; i xic. de fidelidade; 1 pitada de sensualidade; 2 colheres de carinho; 1 balde de respeito e igualdade; 1 filho para unir o casal; 1 programa diferente no final de semana; 1 grande porção de confiança em deus; Amor a vontade. Modo de fazer Coloque um homem atraente , divertido , inteligente e educado, em uma casa confortável.Junte a mulher bonita,acrescente a xícara de fidelidade, a pitada de sensualidade,duas colheres de carinho, o balde de respeito e igualdade e deixe descansar alguns meses,logo após acrescente um filho e um programa diferente no final de semana.Por último acrescente a confianca em deus e o amor.Sirva uma grande porção aos recém casados. Graciely -8ª série -Escola Eponina Franco Galvão

quarta-feira, 15 de julho de 2009

TP4 -LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA- UNIDADES 13 E 14

Neste dia iniciei com a leitura do texto As tarefas da educação de Rubens Alves.O que nos levou a refletir sobre o que estamos ensinando e a nos perguntar se muitas vezes não estamos trabalhando conteúdos sem sentido para o aluno."Fico a pensar: o que as escolas ensinam? Elas ensinam as ferramentas existentes ou a arte de pensar, chave para as ferramentas inexistentes? (....)Assim, diante da caixa de ferramentas, o professor tem de se perguntar: "Isso que estou ensinando é ferramenta para quê? De que forma pode ser usado? Em que aumenta a competência dos meus alunos para cada um viver a sua vida?". Se não houver resposta, pode estar certo de uma coisa: ferramenta não é.(...) Mas há uma outra caixa, na mão esquerda, a mão do coração. Essa caixa está cheia de coisas que não servem para nada. Inúteis. Lá estão um livro de poemas da Cecília Meireles, a "Valsinha" de Chico Buarque, um cheiro de jasmim, um quadro de Monet, um vento no rosto, uma sonata de Mozart, o riso de uma criança, um saco de bolas de gude... Coisas inúteis. E, no entanto, elas nos fazem sorrir. E não é para isso que se educa? Para que nossos filhos saibam sorrir? Na próxima vez, a gente abre a caixa dos brinquedos...(Rubens Alves) A partir da leitura do texto muitas reflexões surgiram, tais como: "Devo ensinar gramática e cumprir o plano de curso ou devo me preocupar mais com a leitura e a produção escrita? Se não ensino gramática eu corro o risco de ser tachado de que nada ensino ou que “enrolo” os meus alunos...A partir dessas questões comentamos sobre a necessidade de se trabalhar a gramática de forma contextualizada, explorando o texto e de que devemos priorizar "conceitos" como coesão, coerência, intertextualidade, intencionalidade, inferência e gêneros textuais e não simplesmente trabalhar a gramática de maneira solta, pois o texto precisa e deve ser significativo para o aluno. Comentamos ainda sobre a enorme insegurança do professor que enfrentam diversas dificuldades, muitas vezes desmotivado, com uma carga horária enorme e consequentemente sem tempo para preparar atividades atraentes e significativas para o aluno.Passamos então a análise da TP4.Primeiro lemos o texto Leitura, escrita e cultura de Silviane Bonaccorsi e conversamos sobre letramento. Lemos então o depoimento de Patativa do Assaré e o de Paulo Freire sobre as suas práticas de leitura. Analisamos o Avançando na prática das unidades 13 e 14 e então decidiu-se por aplicar duas atividades (Seção 1 página 31) -Observar o ambiente letrado e também a atividade da (seção 2 pagina 41)-Escolher uma festa local , neste caso, O Jantar Italiano que acontece todo ano no município no mês de agosto e trabalhar a partir dos materiais disponíveis(folders, fotos , observação da festa, reportagem..etc. Para finalizar o encontro assistimos o filme "Os Narradores de Javé" que traduz perfeitamente o tema da Tp estudada.O filme conta a história dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé que de um dia para o outro se deparam com o anúncio de que a cidade pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores são analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias ,então surge a necessidade de usar a escrita e eles passam então a realizar um trabalho de memória, evocando lembranças, imaginando um passado épico, com heróis forjados e requisitados pelos homens. Então debatemos as seguintes questões relativas ao filme: · O que significa fazer o “papel de escriba”? · Qual o papel do escriba naquela comunidade? · Analise os traços de oralidade daquela comunidade. · Analise o processo de construção da escrita do personagem que faz o papel de escriba. · Qual a relação entre oralidade e escrita? · Analise as práticas de letramento daquela comunidade. · Com você percebe a relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto do filme? · Em que atividades práticas, no contexto da sala de aula, você exerce o papel de escriba. · Qual a importância do escriba na construção da leitura e da escrita.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Tipos textuais/ 4ª oficina - tp3- unidades11 e 12

Neste dia iniciamos com a leitura do texto "A escola de vidro"de Ruth Rocha, o qual desencadeou várias reflexões sobre a prática em sala de aula.Discutimos sobre a importância da escola ser um lugar de convivência mútua e de aprendizagens significativas na vida do aluno, para que ele sinta-se integrante da mesma.Comentamos sobre a importância de atividades e metodologias criativas, que busquem o diálogo e a integração de conteúdos ao contexto que o aluno está inserido. Discutimos a importância de permitir que o aluno tenha pensamentos próprios e criatividade, caso contrário quando ele se ver fora da sala não saberá como agir , sentindo-se despreparado para o mundo, pois estará bitolado, sem opinião própria.Após os comentário foi feito um relato das atividades(Avançando na prática).Foram criadas Biografias de pessoas importantes na comunidades e também um "livro" de receitas.Segundo a professora as atividades foram prazeirosas e fáceis de serem desenvolvidas.Os textos ficaram muito bons e o objetivo foi atingido pela maioria.Para a realização da Biografia foi feito, pelos alunos, um pesquisa na Internet sobre escritores famosos.Cada aluno pesquisou um autor e apresentou a turma.Os textos foram analisados e então foi proposto que os alunos elaborassem a Biografia de uma pessoa importante da comunidade.Os alunos fizeram um questionário para facilitar a elaboração do futuro texto e marcaram a entrevista com a pessoa escolhida.Também foi criado um livrinho de receitas no qual a primeira parte do livro era composta por receitas de Família, passadas de geração em geração e a segunda parte com receitas "diferentes"(transposição de gênero):Um amigo ideal, A escola ideal, O namorado ideal ,Receita de Tristeza , entre outras( ver anexo).Para a realização deste trabalho foram analisados duas receitas .Uma simples, com o objetivo de ensinar a preparar um prato de comida e a a outra um paródia, um crítica social.Os alunos adoraram a atividade e produziram excelentes trabalhos.Passamos então a analisar as unidades 11 e 12 da TP que trabalham com Tipologias textuais.Então assistimos o slide "Gêneros e tipos textuais de Marcuschi , o qual clareou muitas dúvidas em relação ao assunto.Durante a realização das atividades destacamos a importância de se trabalhar com o aluno o tipo injuntivo e o preditivo, que apesar de serem pouco conhecidos são muito difundidos no nosso dia-a-dia e por isso da necessidade de mostrar para os alunos sequências tipológicas injuntivas e preditivas sempre que elas apareçam nos textos estudados ou lidos ou mesmo na interação em sala de aula.

sábado, 27 de junho de 2009

Apresentação dos alunos ...
Festa Junina- Quadrilha e Casamento caipira

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Projeto - 3º encontro (17/06/09)

Este dia foi reservada para tirar dúvidas e também para discutir questões relativas ao projeto.Fizemos um esquema das atividades que deverão ser realizadas para a próxima oficina, tais como:
  • Estudar as unidades 11 e 12 da TP3;
  • Fazer as anotações necessárias para serem discutidas na próxima oficina;
  • Escolher um dos avançando na prática e aplicar em sala de aula e fazer um relatório com suas impressões (Esse relatório deverá ser trazido para a próxima oficina e fará parte do portfólio).
  • Trazer para a próxima oficina o material produzido pelos alunos.

Após esta atividade conversamos sobre as leituras sugeridas no final de cada unidade da TP.Lemos o texto Gêneros textuais:definição e funcionalidade de Luis Antonio Marcuski e debatemos as questões propostas.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

1ª OFICINA - GESTAR II

No dia 27 de maio demos início ao programa Gestar II no Município de Boa Vista das Missões.Realizamos 2 oficinas introdutórias no período de 8 horas.Para a abertura do projeto foi feita uma explanação dos objetivos, caracterização e finalidade do programa. Então como motivação foi passado o vídeo Sabor e Saber o qual desencadeou muitas reflexões em relação a prática pedagógica.Através dos debates que surgiram após o vídeo pude perceber que os professores estão repensando seu modo de atuar e querem inovar, pois creem que a educação vai além da sala de aula e do conteúdo programático. Sabem a importância do professor como agente dessa mudança educacional que tanto buscamos, no entanto não sabem ou não estão seguros de como fazer esta mudança.Outra reflexão feita pelo grupo foi em relação a ultrapassar a barreira das apostilas e despertar no aluno o interesse pelo mundo ao seu redor e para isso é preciso educar com inteligência, com atividades motivadoras , que envolvam o aluno, levando-o a ter prazer no aprendizado, pois somente assim ele será um adulto bem preparado e crítico. Após os comentários foi entregue para o grupo os quites com o material de apoio, neste momento os professores se dividiram em salas diferentes de acordo com sua área para uma análise mais aprofundada do material. Foi então explorado as expectativas dos professores em relação ao programa,passado a carga horária , as oficinas, o plantão pedagógico, o acompanhamento pedagógico, o sistema de avaliação entre outros. Para finalizar as oficinas foi lido o texto As tarefas da educação de Rubem Alves e logo depois discutidas algumas questões relativas ao ensino aprendizado e o papel do professor em sala de aula. Conversamos sobre os alunos que estão defasagem escolar e o que fazer para melhorar os seus desempenhos.

Cronograma das oficinas do Programa Gestar II do Município de Boa Vista das Missões-RS

1° encontro- (27.05.09) - 4 horas - Oficinas introdutórias. 2º encontro-(03.06.09)- 4 horas- TP3- unidade 9 e 10- oficina 5 3º encontro- (17.06.09)- 4 horas - Orientação para a elaboração do projeto, escolha do tema... 4º encontro-(01.07.09)-4 horas - tp3- unidade 11e 12 -oficina 6. 5 ºencontro-(15.07.09)- 8 horas- tp4- unidade 13 e 14-oficina 7 e uma oficina livre. 6º encontro- (02.09.09)- 4 horas-tp4- unidade 15 e 16- oficina 8 7º encontro- (16.09.09)-4 horas- tp5- unidades 17 e 18- oficina 9 8ºencontro-(23.09.09)- 4 horas-oficina livre 9º encontro( 07.10.09)- 4 horas-tp5- unidade 19 e 20- oficina 10 10 encontro(14.10.09) 4 horas- tp6- unidade 21 e 22- oficina 11 11º encontro (21.10.09)4 horas- tp6-unidade 23 e 24 -oficina 12 12º encontro(11.11.09)4 horas- tp1- unidade 1 e 2 - oficina 1 e 1 oficina livre 13ºencontro- (25.11.09) 8 horas- tp1- unidade 3 e 4 - oficina 2 14º encontro-(09.12.09) 4 horas- tp2- unidade 5 e 6 15 º encontro- 19/12/09(4 horas) - Tp2- unidade 5 e 6 16º encontro - oficina avaliativa.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O que é o Gestar II

O gestar é um programa de formação continuada semipresencial para a formação de professores de Matemática e Língua Portuguesa objetivando a melhoria do processo de ensino aprendizagem.Baseado nos parâmetros curriculares Nacionais , o programa tem como finalidade elevar a competência dos professores e de seus alunos e , consequentemente melhorar a capacidade de compreensão e intervensão sobre a realidade sócio - cultural.
O professor formador receberá formação de 300 horas, assim distribuidas:
96 horas presenciais, divididas em 3 encontros;
204 h não presenciais.
A certificação dos professores será feita pela Universidade de Brasilia.
O professor formador é um representante do programa gestar.Ele coordena todas as atividades, discute formas de implementá-las e avalia o desenvolvimento dos professores cursistas.
Durante a formação serão desenvolvidas oficinas coletivas, por meio de reuniões destinadas a trabalhar o conteúdo dos cadernos de teoria e prática(TP).Haverá também plantão pedagógico-um atendimento para sanar as dificuldades especificas dos professores- e acompanhamento pedagógico das atividades desenvolvidas pelo professor cursista.
O trabalho do gestar se baseia na concepçã sócioconstrutivista do processo de ensino aprendizagem, em que alunos e professores constroem juntos o conhecimento em sala de aula , apoiado no interesse e na participação ativa dos alunos e da atuação do professor como mediador do conhecimento.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS-Tp 3 /unidades 9 e 10

No dia 03 de Junho aconteceu a 2º oficina do programa Gestar II.Dei início as atividades com a seguinte dinâmica, trabalhada durante o Programa de Formação Gestar II .
Dinâmica do barbante: Marcos Profissionais · Dar nós no barbante indicando as marcas importantes da sua profissionalização, com fundo musical. Colar no caderno. · Como me constituí o(a) professor(a) que sou hoje? · Apresentar o marco mais significativo da trajetória. Discussão: Percepção do professor em relação à língua Objetivo: refletir sobre o papel do professor de Língua Portuguesa, sobre os aspectos que influenciam em sua prática docente, com vistas à aprendizagem da língua. - Quem é o professor de Língua Portuguesa? - Quais competências precisam ser inerentes a esse profissional? - Quais os aspectos que dificultam o trabalho pedagógico do professor de Língua Portuguesa? - Como esses entraves podem ser resolvidos? - Quais elementos presentes na sociedade contribuem para o trabalho do professor de Língua Portuguesa na sala de aula? - A Língua Portuguesa é interdisciplinar. Como essa interdisciplinaridade pode estar presente na organização do trabalho pedagógico do professor de Língua Portuguesa? - O trabalho desenvolvido pelo professor de Língua Portuguesa pode ser fator que contribui para a inclusão ou exclusão social. Como o grupo percebe esta afirmação? Fazer a socialização da discussão.
Após a dinâmica e das várias reflexões levantadas pelas perguntas dei início a uma discussão sobre gêneros textuais, através da apresentação de slides- "Gêneros textuais e tipos textuais- uma conversa que se inicia".Então debatemos a importância de estudar os gêneros na escola, a diferença entre gênero e tipos textuais.Mostrei alguns exemplos e analisamos alguns gêneros que já havia selecionado.Passamos então aos trabalhos com a TP3- identificamos o eixo temático, os objetivos de cada seção, discutimos as atividades que foram recebidas com entusiasmo pelos professores. Percebi a dificuldade em diferenciar gêneros textuais e tipos textuais e comentamos da importância de trabalhar os gêneros em sala de aula.Discutimos ainda o fato de muitos professores priorizarem a gramática descontextualizada em sala de aula e a grande dificuldade de escrita e leitura dos alunos.Então comentamos da necessidade de se trabalhar com vários gêneros textuais de forma criativa e prazerosa.
Poeminha do contra

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Mario Quintana