quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Relatório Oficina 6 / tp4 unidade 15 e 16

No dia 02 de Setembro após, um recesso de um mês,devido a gripe H1N1, finalmente voltamos às atividades do Gestar.Demos sequência aos estudos da tp4, unidade 15 e 16 que tem como objetivos: Conhecer as várias funções e formas das perguntas , na ajuda a leitura do aluno; Utilizar procedimentos que levem à determinação da estrutura do texto; Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para aprender; Identificar crenças e teorias que subjazem as práticas de ensino da escrita; Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo; Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliem no planejamento e na avaliação de atividades de escrita. Iniciei as atividades com o seguinte questionamento: Por que e para que perguntar. como chegar a estrutura do texto? Quando queremos aprender. Debatemos a importância de uma leitura expressiva e significativa para o aluno e que desperte sua curiosidade pelo mundo que o cerca.Para que isso ocorra é preciso ter clareza dos objetivos que orientam a nossa leitura para podermos selecionar os procedimentos mais adequados para realizá-la.Passamos então a análise das atividades da Tp , através do texto de Ruth Rocha, que foi distribuído na integra para os cursistas e que desencadeou muitas reflexões em torno do assunto leitura.Um dos problemas levantados pelos professores é a imensa dificuldades dos alunos em interpretar um texto, pois reclamam que os alunos fazem uma cópia de trechos do texto e muitos não são capazes de ler as entrelinhas ,o implícito,às vezes por não entenderem nem mesmo a pergunta. Então a necessidade de se trabalhar os conhecimentos prévios dos alunos que devem ser bem aproveitados e valorizados perante o professor e demais colegas em sala de aula. também devemos optar pela adoção de textos e exercício de leituras num maior número de gêneros possíveis. Somente ater-se a questões memorativas e evidentes na resposta não ensinam a compreender o texto.Outro grande problema enfrentado e levantado pelos cursistas é a defasagem escolar,alunos que reprovam vários anos na mesma série . Essas crianças sentem que a escola não foi feita para eles, vem raramente na escola e quando vem não participam das aulas , muitas vezes sentem-se desmotivados, tornando -se agressivos e sentindo-se perdidos em meio a colegas de faixa etária diferente da sua.Isso faz com que reprovem novamente e acabem desistindo da escola e muitas vezes de seus sonhos também.Para encerrar a unidade lemos o Ampliando nossas referências -Por que meu aluno nao lê? e respondemos as questões propostas.Outro texto que desencadeou muitas perguntas foi o texto de Lygia Bojunga Nunes A redação e o dicionário, em que a autora descreve uma prática muito comum nas aulas de escrita em que o professor intervêm corrigindo o texto, tratando de problemas coesivos superficialmente sem dialogar e ouvir os "alunos -escritores".Neste momento distribui também uma sugestão de revisão de texto( Ana Dilma de Almeida.O tratamento do erro nas produções textuais). para que o aluno mesmo procure sempre aperfeiçoar a sua capacidade de observar e possa fazer a revisão de seus textos ,especialmente nas produções escritas em que frequentemente se observam “desvios” de ortografia, acentuação, pontuação, concordância, ordenação das idéias...Observando o código de revisão de textos, o aluno terá condições de operar a reescrita de seu texto.Lemos também o Slide A construção da leitura e da escrita de Catia Martins que trata de reflexões teóricas e práticas a respeito de leitura e da escrita, propondo metodologias que facilitem a compreensão de textos. "Como fazer para promover uma leitura inferencial com os alunos? Como trabalhar a diversidade de gêneros textuais na leitura e na produção de textos? "A importância de se trabalhar o contexto,a época, quais as intenções do autor, qual a ideologia presente no texto, entre outros., o texto- resgatando sua temática o infratexto, no qual o aluno é levado a detectar as inferências, o implícito no texto, sua visão de mundo, suas experiências. O intertexto, mostrando como vários textos fazem referências a discursos anteriores, ganhando novos significados. Foi um encontro muito produtivo em que repensamos nossas práticas pedagógicas e nos comprometemos a melhorar cada vez mais.

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Poeminha do contra

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Mario Quintana